Meu Chafariz quer ser chuva,
romper o cimento e
atravessar a estrada,
deixar de ser monumento,
de vigiar auroras.
Quer desaguar nos mangues,
marujar a letra fresca
de jangada.
Quer mover o tempo,
se livrar da hora.
Meu Chafariz,
ao árvore ser,
quer renascer
do lodo de sua borda.
torcendo
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