quarta-feira, 21 de setembro de 2016
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Meditação
Te convido aonde
rosas se abrem.
Deixemos a matéria falar.
O sol acaba de pincelar
seu traço de luz sobre o nada.
Podemos também nos
render ao vazio.
Retornar a palavra ao devido
estado de coisa nenhuma.
Deixar os preconcebidos
anseios de nomear.
Aqui ficamos, em roupa de pétala.
Amanhã terra ínfima,
detida por resistências.
Henri Matisse. Le bonheur de vivre . 1905-1906
rosas se abrem.
Deixemos a matéria falar.
O sol acaba de pincelar
seu traço de luz sobre o nada.
Podemos também nos
render ao vazio.
Retornar a palavra ao devido
estado de coisa nenhuma.
Deixar os preconcebidos
anseios de nomear.
Aqui ficamos, em roupa de pétala.
Amanhã terra ínfima,
detida por resistências.
Henri Matisse. Le bonheur de vivre . 1905-1906
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Sonho azul
Então o que houve com aquele sonho azul?
Esbarrou nas próprias margens e desmanchou feito pedra de areia?
Antes cercado de auroras, agora
esta secura de velhas raízes...
O cansaço nas pernas e asas,
as manhãs sem revoar borboletas.
Um olhar distorcido de tempo
atropelado na ausência de cabimento.
Partiu pra sempre nosso azul
em vôo ressentido?
Esse pássaro efêmero silenciado
ao cimento de palavras.
imagem: Henri Matisse. The Blue Window. 1912
Esbarrou nas próprias margens e desmanchou feito pedra de areia?
Antes cercado de auroras, agora
esta secura de velhas raízes...
O cansaço nas pernas e asas,
as manhãs sem revoar borboletas.
Um olhar distorcido de tempo
atropelado na ausência de cabimento.
Partiu pra sempre nosso azul
em vôo ressentido?
Esse pássaro efêmero silenciado
ao cimento de palavras.
imagem: Henri Matisse. The Blue Window. 1912
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